Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Cruz V.S.

#1 - β Lapachone blocks the cell cycle and induces apoptosis in canine osteosarcoma cells

Abstract in English:

Osteosarcoma is a malignant tumor of primitive bone cells with a high incidence in dogs and humans. The need for more effective drugs with less adverse consequences has pushed the development of chemotherapeutic agents from plants and other natural sources. The aim of this study was to verify the cytotoxic effects of β-lapachone, a compound present in the sawdust of Tabebuia sp. (popularly known as ipê) wood, on canine osteosarcoma cells subcultured and treated in different concentrations (0.1μm, 0.3μm e 1.0μm) and exposure times (24h, 48h e 72h). Results were obtained through Trypan blue dye exclusion, tetrazolium reducing method, cell survival assay, Annexin V-FITC and Propidium Iodine labeling, JC-1 dye labeling and cell cycle kinetics e analysis. The group treated with 0.3μm β-lapachone presented higher decrease in cell viability (80.27%, 24h, 47.41%, 48h and 35.19%, 72h) and greater progression of cytotoxicity (19.73%, 24h, 52.59%, 48h and 64.81%, 72h). The lower IC50 (0.180μm) was verified in the group treated for 72 hours. Cell growth after treatment decreased as concentration and time of exposure increased, with 0.50% survival fraction at the concentration of 1.0μm. Initial apoptosis was the most frequent type of cell death in all groups, reaching bottom in the 24-hour group treated with 0.1μm (4.26%) and peaking in the 72-hour group treated with 1.0μm (85.89%). Mitochondrial depolarization demonstrated a dose-dependent phenomenon, indicating the intrinsic apoptosis. Cell growth inhibition by blocking cell cycle in the G0/G1 phase related to the exposure the time. β-lapachone is cytotoxic for canine osteosarcoma cells, induces apoptosis and promotes cell cycle arrest in G0/G1 phase.

Abstract in Portuguese:

O osteossarcoma é o tumor maligno das células ósseas primitivas, com alta incidência em cães e humanos. A necessidade de medicamentos mais efetivos, com menor consequência adversa, tem gerado esforços para o desenvolvimento de agentes quimioterápicos compostos por plantas e outras fontes naturais. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos citotóxicos da β lapachona, um composto presente na serragem da madeira do ipê, sobre células de osteossarcoma canino subcultivadas e submetidas ao tratamento, de acordo com as diferentes concentrações (0,1μm; 0,3μm e 1,0μm) e tempo de exposição (24h, 48h e 72h). Os resultados foram obtidos por meio dos métodos de exclusão do corante azul de Tripan e de redução do tetrazólio, além dos ensaios de sobrevivência celular, de dupla marcação com Anexina V-FITC e Iodeto de Propídio, de marcação com o corante JC-1 e pela análise da cinética do ciclo celular. O grupo tratado com 0,3μm de β lapachona apresentou melhor regressão da viabilidade celular (80,27%, 24h; 47,41%, 48h e 35,19%, 72h) e maior progressão da citotoxicidade (19,73%, 24h; 52,59%, 48h e 64,81%, 72h). O menor IC50 (0,180μm) ocorreu no grupo tratado por 72 horas. O crescimento celular após o tratamento foi menor, de acordo com o aumento da concentração e tempo de exposição, apresentando 0,50% de fração de sobrevivência na concentração de 1,0μm. A apoptose inicial foi o tipo de morte celular mais frequente em todos os grupos, menor no grupo de 24 horas tratado com 0,1μm (4,26%) e maior no grupo de 72 horas tratado com 1,0μm (85,89%). A despolarização mitocondrial ocorreu de maneira dose dependente, indicando a ocorrência de apoptose intrínseca. A β lapachona possui efeitos citotóxicos em células de osteossarcoma canino, induz apoptose e promove o bloqueio do ciclo celular na fase G0/G1.


#2 - Morphological evaluation of the thoracic, lumbar and sacral column of the giant anteater (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758), 37(4):401-407

Abstract in English:

ABSTRACT.- Borges N.C., Cruz V.S., Fares N.B., Cardoso J.R. & Bragato N. 2017. Morphological evaluation of the thoracic, lumbar and sacral column of the giant anteater (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758). Pesquisa Veterinária Brasileira 37(4):401-407. Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, Avenida Esperança s/n, Campus Universitário, Goiânia, GO 74690-900. Brazil. E-mail: nathaliabragato@yahoo.com.br This study aimed to describe the number of thoracic, lumbar and sacral vertebrae in tridactyla through radiographic examinations associated with gross anatomy determination. For this purpose, 12 adult specimens of M. tridactyla were analyzed, assigned to the Screening Center of Wild Animals (CETAS), IBAMA-GO, and approved by the Ethics Committee on the Use of Animals (Process CEUA-UFG nr 018/2014). In the radiographic examinations the following numbers of thoracic (T) and lumbar (L) vertebrae were observed: 16Tx2L (n=7), 15Tx2L (n=3), and 15Tx3L (n=2). In contrast, the numbers of vertebrae identified by anatomical dissection were as follows: 16Tx2L (n=4), 15Tx2L (n=3), and 15Tx3L (n=5). This difference occurred in cases of lumbarization of thoracic vertebrae, as seen in three specimens, and was explained by changes in regional innervations identified by anatomical dissection and the presence of floating ribs (right unilateral=1, left unilateral=1 and bilateral=1), which were not identified by radiographic exams. Regarding the sacral vertebrae there was no variation depending on the methods used, which allowed the identification of 4 (n=1) or 5 (n=11) vertebrae. Thus, we concluded that there is variation in the number of thoracic, lumbar and sacral vertebrae, in addition to lumbarization, which must be considered based on the presence of floating ribs, in this species.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Borges N.C., Cruz V.S., Fares N.B., Cardoso J.R. & Bragato N. 2017. Morphological evaluation of the thoracic, lumbar and sacral column of the giant anteater (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758). [Avaliação morfológica da coluna torácica, lombar e sacral do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758).] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(4):401-407. Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, Avenida Esperança s/n, Campus Universitário, Goiânia, GO 74690-900. Brazil. E-mail: nathaliabragato@yahoo.com.br Este estudo teve como objetivo descrever o número de vértebras torácicas, lombares e sacrais em Myrmecophaga tridactyla por meio de exames radiográficos e por contagem anatômica. Foram analisados ​​doze espécimes adultos de M. tridactyla oriundos do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), IBAMA-GO, após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais (Processo CEUA-UFG no. 018/2014). Nos exames radiográficos, foram observados os seguintes números de vertebras torácicas (T) e lombares (L): 16Tx2L (n=7), 15Tx2L (n=3), e 15Tx3L (n=2). Em contraste, o número de vértebras identificados através de dissecção anatómica foram como se segue: 16Tx2L (n=4), 15Tx2L (n=3), e 15Tx3L (n=5). Essa diferença ocorreu em casos de lombarização da vertebra torácica, como visto em três exemplares e, foi explicada por mudanças nas inervações regionais identificadas por meio de dissecção anatômica e a presença de costelas flutuantes (unilateral direita=1, unilateral esquerda=1 e bilateral=1) que não foram identificados por meio de exame radiográfico. Em relação ao número de vértebras sacrais não houve variação dos métodos utilizados, sendo que ambos permitiram a identificação de quatro (n=1) ou 5 (n=11) vértebras. Assim, concluiu-se que há variação no número de vértebras torácicas, lombares e sacrais, devido à lombarização, que devem ser consideradas com base na presença de costelas flutuantes nesta espécie.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV